Dissertação de Mariane Oliveira Moura
AUTOR: Mariane Oliveira Moura
TÍTULO: MAGNÉSIO IÔNICO EM VACAS DE LEITE A PASTO: TIPO E VIABILIDADE DE AMOSTRAS E PERFIL SANGUÍNEO NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
ORIENTADORA: Prof. Dr. Edgar Alain Collao Saenz
DATA DE DEFESA: 27/08/2021
Resumo
O magnésio é um dos eletrólitos mais abundantes no organismo e sua deficiência é responsável por causar sintomatologia clínica e queda na produtividade de bovinos leiteiros. A concentração de sua forma iônica ainda é a mais eficaz para determinação de seu status. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo verificar as variações da concentração de Magnésio iônico (iMg) em bovinos leiteiros no período de transição. Primeiro, foi avaliada a viabilidade de amostras de sangue em relação ao tempo em refrigeração (T0, T4, T8, T12 e T24 horas) e a forma de armazenamento (sangue fresco, soro sanguíneo e soro sanguíneo congelado) a fim de verificar possíveis variações das concentrações. A partir das análises por hemogasometria, foi observado que a concentração de iMg é estável por 12 horas quando mantido em refrigeração, e por um maior tempo quando em soro sanguíneo congelado, o que difere dos outros macrominerais analisados. Depois, verificou-se a variação da concentração de magnésio iônico em vacas mestiças a pasto ao longo do período de transição em 4 tempos diferentes, a partir de 15 dias antes da previsão de parto até 30 dias de pós-parto. As vacas no período de transição apresentaram uma variação de sua concentração ao longo do período de estudo, tendo os menores valores nos períodos de pré-parto e parto (0,61 mmol/L e 0,64 mmol/L respectivamente). Há necessidade de se ter maior atenção às concentrações de iMg de vacas no período de transição pela importância para a manutenção da saúde e produtividade de bovinos leiteiros. Houve estabilidade deste eletrólito até 12 horas de coletado em materiais diferentes, o qual facilita a logística entre a coleta de amostras e sua análise.
Palavras-chave: hemogasometria hipomagnesemia, macromineral
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