Dinâmica populacional de cães e gatos e controle de doenças infecciosas, parasitárias e zoonóticas
Coordenadora: Andreia Vitor Couto do Amaral
Apesar dos esforços para diminuir o abandono e os maus tratos a animais de estimação, no Brasil ainda é frequente o descaso a esses animais, tanto por parte da população quanto por parte de entidades governamentais. O Brasil continua a figurar a estatística dos países com maior número de abandonos, doenças infecciosas e de cães e gatos semidomiciliados e errantes, constituindo, inclusive, causas de zoonoses e elevadas taxas de morbidade de doenças infecciosas e parasitárias nestas espécies. É necessário lembrar que cães e gatos convivem com o homem e com ele dividem o mesmo "nicho urbano". Essa convivência tem motivado diversos pesquisadores a, nas últimas décadas, desenvolverem investigações no sentido de conhecer a extensão da ligação entre o homem urbano e os animais de companhia e das zoonoses. Além disso, o conhecimento das características da população canina e felina, dentre os quais o número estimado desses, serve de base para o desenvolvimento de programas da dinâmica populacional e também para o controle de outras zoonoses. O conhecimento dos indicadores relacionados a essas populações de animais torna-se necessário para o planejamento, execução e avaliação das ações em saúde pública e de bem-estar animal. Desta forma, esse projeto de pesquisa possui como principais objetivos investigar e avaliar as populações de cães e gatos e sua relação com o homem e investigar doenças infecciosas e doenças com potenciais zoonóticos, de forma a contribuir para o entendimento e da dinâmica dessas espécies no meio urbano bem como das doenças relacionadas, proporcionando bem-estar animal, controle populacional de cães e gatos e controle das zoonoses e das doenças infecciosas e parasitárias.